Wednesday, August 26, 2015

Cristãos e muçulmanos acreditam em Jesus, o amam e honram.



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Cristãos e muçulmanos acreditam em Jesus, o amam e honram. Entretanto, estão divididos em relação à sua divindade.
Felizmente essa diferença pode ser resolvida se referirmos a questão tanto à Bíblia quanto ao Alcorão ensinam que Jesus não é Deus.
Por outro lado, muitas pessoas não entendem a Bíblia. Sentem que a crença em Jesus como Deus é tão propagada que deve ter vindo da Bíblia. Esse artigo mostra de forma muito conclusiva que a Bíblia não ensina isso.
A Bíblia claramente ensina que Jesus não é Deus. Na Bíblia Deus é sempre outro além de Jesus.
Jesus realizou muitos milagres e sem dúvida disse muitas coisas maravilhosas sobre si mesmo. Algumas pessoas usaram o que ele disse e fez como prova de que era Deus. Mas seus discípulos originais que viveram e caminharam com ele e testemunharam o que ele disse e fez, nunca chegaram a essa conclusão.
Pedro se levantou com os onze discípulos e se dirigiu à multidão dizendo:
“Homens de Israel, ouçam: Jesus de Nazaré era um homem aprovado por Deus entre vós por milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis.” (Atos 2:22).
Era Deus, portanto, Quem realizava os milagres através de Jesus para convencer as pessoas de que Jesus era apoiado por Deus. Pedro não viu os milagres como prova de que Jesus é Deus.
De fato, a forma como Pedro se refere a Deus e a Jesus deixa claro que Jesus não é Deus. Porque ele sempre mantém o título de Deus distante de Jesus. Tome as seguintes referências, por exemplo:
“Deus elevou esse Jesus...” (Atos 2:32)
“Deus fez Jesus, que crucificastes, Senhor e Cristo.” (Atos 2:36)
Em ambas as passagens o título de Deus é distanciado de Jesus. Por que ele fez isso, se Jesus era Deus?
Para Pedro Jesus foi um servo de Deus. Pedro disse:
“Deus elevou seu servo...” (Atos 3:26).
O título de servo se refere a Jesus. Isso está claro da passagem anterior na qual Pedro declarou:
“O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos antepassados, glorificou seu servo Jesus.” (Atos 3:13).
Pedro deve ter sabido que Abraão, Isaque e Jacó nunca falaram de um Deus trino. Sempre falaram de Deus como o único Deus. Aqui, como em Mateus 12:18, Jesus é o servo de Deus. Mateus nos diz que Jesus era o mesmo servo de Deus mencionado em Isaías 42:1. Então, de acordo com Mateus e Pedro, Jesus não é Deus, mas servo de Deus. O Velho Testamento diz repetidamente que Deus é único (por exemplo, Isaías 45:5).
Todos os discípulos de Jesus tinham essa opinião. Em Atos 4:24 nos é dito que os fiéis oravam a Deus dizendo:
“...eles elevaram suas vozes unanimemente em oração a Deus. ‘Senhor,’ eles disseram, ‘tu que fizestes os céus, a terra e o mar, e tudo que neles há.’”
Está claro que não estão orando para Jesus porque dois versos depois se referem a Jesus como
“...teu santo servo Jesus, ao qual ungiste.” (Atos 4:27).
Se Jesus era Deus, seus discípulos deviam ter dito isso claramente. Ao invés disso, continuaram pregando que Jesus era Cristo de Deus. Em Atos é dito:
“E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” (Atos 5:42).
A palavra grega “Cristo” é um título humano. Significa “ungido”. Se Jesus era Deus, porque os discípulos se referiam a ele continuamente com títulos humanos como servo e Cristo de Deus e usavam de forma consistente o título de Deus para alguém que ressuscitou Jesus? Temiam os homens? Não! Corajosamente pregavam a verdade sem temer aprisionamento ou morte. Quando confrontados pela oposição das autoridades, Pedro disse:
“Importa antes obedecer a Deus que aos homens. O Deus de nossos pais que ressuscitou Jesus...” (Atos 5:29-30).
Eles não estavam o Espírito Santo? Não! Eram apoiados pelo Espírito Santo (ver Atos 2:3, 4:8 e 5:32). Estavam simplesmente ensinando o que aprenderam de Jesus - que Jesus não era Deus, mas sim servo e Cristo de Deus.
O Alcorão confirma que Jesus era o Messias (Cristo) e que era servo de Deus (ver Alcorão Sagrado 3:45 e 19:30).
O homem que questionou Jesus entendeu e o que o homem disse em seguida deixa claro que Jesus não é Deus, porque ele disse a Jesus: “’Muito bem, Mestre,’ respondeu o homem. ‘Com verdade disseste que Deus é um, e fora dele não há outro.’” (Marcos 12:32).
Agora, se Jesus era Deus, ele teria dito isso ao homem. Ao invés disso, deixou o homem se referir a Deus como alguém que não era Jesus e até constatou que o homem falava sabiamente: “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: ‘Não estás longe do reino de Deus.’” (Marcos 12:34). Se Jesus sabia que Deus é uma trindade, porque não disse? Por que não disse que Deus é um em três ou três em um? Ao invés disso, ele declarou que Deus é único. Imitadores verdadeiros de Jesus o imitarão também nessa declaração da unicidade de Deus. Não acrescentarão a palavra três onde Jesus nunca disse isso.
A salvação depende desse mandamento? Sim, diz a Bíblia! Jesus deixou claro quando um outro homem se aproximou dele para aprender (Marcos 10: 17-29). O homem caiu de joelhos e disse a Jesus: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, exceto Deus.” (Marcos 10:17-18).
Isso prova acima de qualquer dúvida que se as pessoas querem obter a vida eterna devem conhecer o Único, Aquele para quem Jesus orou, o único e verdadeiro Deus, e devem conhecer Jesus como enviado pelo verdadeiro Deus. Alguns dizem que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Mas Jesus disse que o Pai sozinho é o único e verdadeiro Deus. Os verdadeiros seguidores de Jesus o seguirão nisso também. Jesus tinha dito que seus verdadeiros seguidores são aqueles que se apegam aos seus ensinamentos. Ele disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos.” (João 8:31). Seu ensinamento é que as pessoas devem continuar a guardar os mandamentos, especialmente o primeiro mandamento, que enfatiza que Deus é único e que Deus deve ser amado de todo coração e com todas as forças.
Amamos Jesus, mas não devemos amá-lo como Deus. Hoje muitos amam Jesus mais do que amam Deus. Isso é porque vêem Deus como uma pessoa vingativa que queria puni-los e Jesus como o salvador que os resgatou da ira de Deus. Entretanto, Deus é nosso único salvador. De acordo com Isaías 43:11, Deus disse: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador.” Deus também disse, de acordo com Isaías 45:21-22: “Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”
O Alcorão confirma o primeiro mandamento e o dirige a toda a humanidade (ver Alcorão Sagrado 2:163). E Deus declara que os verdadeiros crentes O amam acima de tudo e de todos (Alcorão 2:165).
Esse evangelho, entretanto, ensina claramente que Jesus não é Deus. Se não continuasse esse ensinamento, contradiria os outros três evangelhos e também as cartas de Paulo que claramente estabelecem que Jesus não é Deus. Encontramos aqui que Jesus não era coigual com o Pai, porque Jesus disse: “... o Pai é maior que eu.” (João 14:28).
As pessoas esquecem disso e dizem que Jesus é igual ao Pai. Em quem devemos acreditar – em Jesus ou nas pessoas? Muçulmanos e cristãos concordam que Deus é autoexistente. Isso significa que Ele não deriva Sua existência de ninguém. Ainda assim João nos diz que a existência de Jesus foi causada pelo Pai. Jesus disse nesse evangelho: “... eu vivo por causa do Pai…” (João 6:57).
João nos diz que Jesus não pode fazer nada sozinho quando cita Jesus dizendo: “Não posso de mim mesmo fazer coisa alguma...” (João 5:30)
Não é de admirar, então, que em Atos dos apóstolos lemos que foi Deus quem fez os milagres através de Jesus (Atos 2:22).
Marta sabia que Jesus não era Deus, e João que relatou essa aprovação sabia disso também. Jesus tinha um Deus, porque quando foi elevado aos céus, disse: “...eu subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17).
João estava certo que ninguém tinha visto Deus, embora soubesse que muitas pessoas tinham visto Jesus (ver João 1:18 e 1 João 4:12). De fato, o próprio Jesus disse às multidões que nunca tinham visto o Pai, nem ouviram a voz do Pai (João 5:37). Note que se Jesus era o Pai, sua declaração aqui teria sido falsa. Quem é o único Deus no evangelho de João? Somente o Pai.
Jesus testemunhou isso quando declarou que o Deus dos judeus é o Pai (João 8:54). Jesus também confirmou que somente o Pai é o único e verdadeiro Deus (ver João 17:1-3). E Jesus disse aos seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido;” (João 8:40). De acordo com João, portanto, Jesus não era Deus e nada que João escreveu deve ser tomado como prova de que ele era Deus – a menos que se deseje discordar de João.
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Além disso, é relatado que Jesus disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Se um deles desamparou o outro, então devem ser duas entidades separadas.
De novo, é relatado que Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lucas 23:46). Se o espírito de um pode ser colocado nas mãos do outro, eles devem ser dois seres separados.
Em todas essas instâncias, Jesus é claramente subordinado ao Pai. Quando Jesus se ajoelhou e orou obviamente não estava orando para si mesmo (ver Lucas 22:41). Estava orando para seu Deus.
Jesus era o Pai? Não! Porque Jesus disse: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus 23:9). Então Jesus não é o Pai, uma vez que estava na terra quando disse isso.
O Alcorão busca trazer as pessoas de volta para a verdadeira fé que foi ensinada por Jesus e por seus verdadeiros discípulos que continuaram em seus ensinamentos. Aquele ensinamento enfatizou um comprometimento contínuo com o primeiro mandamento de que Deus é único. No Alcorão Deus orienta os muçulmanos a chamar os leitores da Bíblia de volta para a verdadeira fé. Deus disse no Alcorão:
Dize: “Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus.” (Alcorão 3:64)

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